O homem sempre observou o céu, mesmo antes de saber ou poder
explicá-lo. As observações a olho nu possibilitaram a descoberta dos
planetas Mercúrio, Vénus, Marte, Júpiter e Saturno. A utilização da luneta,
pelo astrónomo Galileo Galilei, para observar os corpos celestes, no
século XVII, foi um marco na Astronomia e permitiu entre outras
descobertas, confirmar a teoria heliocêntrica que defendia que o Sol
era o centro do sistema. Com o passar do tempo, os telescópios foram ficando cada vez mais
potentes, permitindo a descoberta de outros planetas, satélites e anéis.
Hoje, são bem conhecidos: o telescópio Hubble, colocado em órbita em
1990, tendo, por isso, a grande vantagem da luz não lhe chegar com
interferências da atmosfera da Terra; e os observatórios Monte Palomar,
na Califórnia, e ALMA, no Chile, composto por 66 antenas de alta precisão.
O avanço tecnológico das missões espaciais e das naves, responsáveis
por enviar as sondas ao espaço, possibilitou obter informações adicionais
a respeito dos corpos celestes. Uma sonda carrega um grande número de
instrumentos científicos que recolherão informações a respeito do objeto
em estudo e do espaço que o circunda. As sondas podem passar perto,
ficar em órbita em redor do objeto e até pousar na sua superfície. Para
“aterrar” nos corpos celestes a analisar e para fazer a reentrada em
segurança, é necessário que a sonda tenha um sistema de “aterragem”,
que é diferente em cada tipo de sonda. Estes podem incluir escudos
térmicos, airbags e pára-quedas. . As amostras recolhidas são analisadas e
armazenadas e os dados enviados para a Terra através de ondas rádio.
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