as ideias florescem

sexta-feira, 6 de maio de 2022

Dia Mundial da Língua Portuguesa


 A data de 5 de Maio foi oficialmente estabelecida em 2009 pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) - uma organização intergovernamental, parceira oficial da UNESCO desde 2000, que reúne os povos que têm a língua portuguesa como um dos fundamentos da sua identidade específica - para celebrar a língua portuguesa e as culturas lusófonas. Em 2019, a 40ª sessão da Conferência Geral da UNESCO decidiu proclamar o dia 5 de Maio de cada ano como "Dia Mundial da Língua Portuguesa".

A língua portuguesa é não só uma das línguas mais difundidas no mundo, com mais de 265 milhões de falantes espalhados por todos os continentes, como é também a língua mais falada no hemisfério sul. O português continua a ser, hoje, uma das principais línguas de comunicação internacional, e uma língua com uma forte extensão geográfica, destinada a aumentar.   

Os Dias consagrados às línguas faladas em todo o mundo celebram anualmente o multilinguismo e a diversidade cultural, e constituem uma oportunidade para sensibilizar a comunidade internacional para a história, a cultura e a utilização de cada uma destas línguas. O multilinguismo, um valor central das Nações Unidas e uma área de importância estratégica para a UNESCO, é um fator essencial para uma comunicação harmoniosa entre os povos, promovendo a unidade na diversidade, a compreensão internacional, a tolerância e o diálogo.

Encontro com o escritor e ilustrador Pedro Seromenho


 Pedro Seromenho, de nacionalidade portuguesa, nasceu sob a constelação de gémeos em 1975, na cidade de Harare, Zimbabué. Com dois anos de idade fixou-se em Tavira e mais tarde em Braga, onde atualmente reside. Apesar de ser licenciado em Economia, dedica-se inteiramente ao universo da literatura infantojuvenil e desde 2010 faz parte do júri do Prémio Matilde Rosa Araújo. Entre as várias obras escritas e ilustradas estão: “900 – História de um rei” e  “Porque é que os animais não conduzem?” Estes dois títulos fazem parte do PNL – Plano Nacional de Leitura. Em 2011 fundou a editora Paleta de Letras . Em 2013, tornou-se o patrono da “Biblioteca Pedro Seromenho” no AE de Santa Maria, em Tomar. Em 2015 , o autor publicou o livro “As gravatas do meu pai” e tornou-se o patrono da Biblioteca do CE de Lamaçães, em Braga. No dia 12 de novembro de 2016 o autor comemorou dez anos de carreira literária com o lançamento da sua décima segunda obra infantojuvenil: “A cidade que queria viver no campo”. Em 2018  terminou de escrever : “A Maria Velha”, “O meu avô consegue voar”, “O livro imperfeito” e, encontra-se a ilustrar o seu próximo livro intitulado “A minha coroa”. Ao todo escreveu quinze livros, nove dos quais também ilustrou.

Encontro com Richard Zimler


 Richard Zimler nasceu em 1956 em Roslyn Heights, um subúrbio de Nova Iorque. Fez um bacharelato em Religião Comparada na Duke University e um mestrado em Jornalismo na Stanford University. Trabalhou como jornalista durante oito anos, principalmente na região de São Francisco. Em 1990 foi viver para o Porto, onde lecionou Jornalismo, primeiro na Escola Superior de Jornalismo e depois na Universidade do Porto. Tem atualmente dupla nacionalidade, americana e portuguesa. Desde 1996, publicou doze romances, uma coletânea de contos e seis livros para crianças.

A sua obra encontra-se traduzida para 23 línguas.

Palestra 25 de Abril de 1974


 A Biblioteca Escolar, em parceria com a Associação 25 de Abril, contou com a presença de dois ex-militares (um Coronel da Força Aérea Portuguesa e um Comandante da Armada Portuguesa), a fim de explicarem aos alunos de 6.º e de 9.º anos, a Revolução dos Cravos e a importância da Liberdade e da Justiça social, nestes tempos tão conturbados em que vivemos atualmente.

Palestra com Miguel Real


 Miguel Real possui uma vasta obra dividida entre o ensaio, a ficção e o drama (neste último género sempre em colaboração com Filomena Oliveira), tendo recebido o Prémio de Revelação nas áreas da Ficção e do Ensaio Literário da Associação Portuguesa de Escritores, o Prémio Ler/Círculo de Leitores, o Prémio da Associação dos Críticos Literários, o Prémio Literário Fernando Namora, atribuído ao romance A Voz da Terra, também finalista do Prémio de Romance e Novela da APE, e o Prémio SPA Autores pelo romance O Feitiço da Índia

sexta-feira, 11 de março de 2022

Mês da Leitura Biblioteca EBI de Colares







 Ao longo de Março, celebramos o Mês da Leitura com o intuito de relembrar que todos os lugares podem ser espaços de leitura e que a literatura é um dos principais instrumentos para garantir a nossa liberdade, promovendo a possibilidade de conhecer outros mundos e cenários.  

Pretende-se promover o estudo e a divulgação de obras e de autores, envolvendo os alunos, os professores, a biblioteca escolar e a comunidade educativa.  

Assim, serão variadas as atividades promovidas pela biblioteca e pelos professores das escolas afetas à EBI de Colares, tais como, leituras partilhadas, encenações, declamação de poesia, partilha de contos e textos criados pelos alunos, passaporte da leitura, concurso de capas de livros, sessões com escritores, entre outros.  

Participa e deixa-te surpreender pelo mundo mágico da leitura!  

quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

HALLOWEEN






Halloween, ou Dia das Bruxas, é uma celebração popular de culto aos mortos comemorada anualmente no dia 31 de Outubro. 

O termo tem origem na expressão inglesa “All Hallow’s Eve” (Véspera de Todos os Santos), pois é comemorado um dia antes do feriado de 01 de Novembro. A cultura de celebração do Halloween é muito forte em países de língua anglo-saxónica, sobretudo nos Estados Unidos. Com o tempo, o feriado ganhou popularidade e hoje é comemorado, ainda que em menor escala, em grande parte do mundo. A tradição do Halloween foi levada pelos irlandeses para os Estados Unidos da América, onde a data é considerada feriado.

Origem do Halloween

Acredita-se que a maioria das tradições de Halloween tenham tido origem nos antigos festivais celtas chamados Samhaim, que marcavam a passagem de ano e a chegada do Inverno. Para os celtas, o início do Inverno representava a aproximação entre o mundo e o “Outro Mundo”, onde vivem os mortos. Os celtas acreditavam que os mortos regressavam para visitar as suas casas e que as assombrações surgiam para amaldiçoar os seus animais e as suas colheitas. Todos os símbolos que hoje são característicos do Halloween eram formas utilizadas pelos celtas para afastar esses maus espíritos.

Simulacro - A TERRA TREME 5 de Novembro

O exercício nacional A TERRA TREME realiza-se no próximo dia 5 de novembro de 2021, pelas 11h05.

Esta iniciativa promovida pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil é dinamizada e implementada na RAM através do projeto Educação para a Segurança e Prevenção de Riscos (ESPR), uma parceria entre a Secretaria Regional de Educação Ciência e Tecnologia, e o Serviço Regional de Proteção Civil.  Este exercício pretende alertar para o risco sísmico e para a importância de comportamentos simples de proteção a adotar nessa situação. O exercício tem a duração de apenas 1 minuto, durante o qual os participantes são convidados a executar os 3 gestos que salvam: BAIXAR, PROTEGER E AGUARDAR 

Este ano, e tendo em conta as restrições impostas pela pandemia, após o minuto de duração do sismo, não se fará a evacuação para o exterior (caso estejam no interior). Caso já estejam no exterior, no intervalo, não deverão entrar! Deverão dirigir-se para um local amplo sem risco de queda de estruturas. Lembramos que não deverão utilizar o alarme de abrigo instituído na escola, para não criar confusão. O procedimento de abrigo não é o mesmo que o de sismo. 

Deverão utilizar para o início do exercício a hora 11h05 e imaginar que o sismo dura 1 minuto. Todos os elementos que participem podem guiar-se pela hora do telemóvel para começarem ao mesmo tempo. 

 E a Terra tremeu na Biblioteca






1 de Novembro - O Terramoto de 1755


É claro que já ouviste falar do Terramoto. Do Terramoto com «T» grande. Esse, o de 1755. Se calhar, até já sentiste sismos pequenos, dos muitos que ocorrem quando duas placas tectónicas se afastam ou aproximam uma da outra. E, nesse caso, assustaste-te um bocadinho. Mas nada que se compare ao grande terror experimentado pelos habitantes de Lisboa e do Sul de Portugal naquela manhã de 1 de novembro de 1755,  há mais de 260 anos. Nadinha, mesmo!

Agarra-te bem e escuta. Nesse Dia de Todos os Santos, feriado religioso, quase todos os moradores de Lisboa tinham ido à missa e deixado as lareiras acesas em casa. Estava frio e, além disso, naquele tempo em que ainda não havia gás nem eletricidade, as lareiras serviam sobretudo para cozinhar. As panelas tinham ficado ao lume porque almoçava-se cedo. E foi então que, de repente, aí pelas nove e meia, o chão começou a tremer assustadoramente e se ouviu um ronco sinistro a sair das entranhas da terra. Os prédios (alguns de quatro ou cinco andares) desabavam, abriam-se fendas nas ruas, havia pessoas que eram engolidas soltando gritos.

Imagina o pesadelo! E durou uns intermináveis seis minutos.

Agora, o ‘tsunami’!

Quando aquilo parou já havia mortos e ruínas por todo lado. Mas mais desgraças estavam para acontecer. Ao longo da manhã fizeram-se sentir fortes réplicas ao sismo, enquanto as ruínas ardiam, pois o fogo das lareiras transmitira-se às vigas de madeira que suportavam os telhados. O incêndio duraria alguns dias, pois como não havia bombeiros como hoje, as pessoas, aterrorizadas e sem meios de combate às chamas, não tinham mãos a medir. E, para que nenhum elemento sinistro faltasse neste autêntico «filme» de terror, um tsunami da altura de um prédio de três andares abateu-se daí a pouco sobre a Baixa lisboeta. Muitos dos que não morreram esmagados ou engolidos perderam a vida queimados, sufocados ou afogados. Um autêntico inferno! Foi o maior sismo de que há memória em Portugal.

Segundo as estimativas, terão morrido em Lisboa pelo menos 10 mil pessoas, mas há quem fala de 30 mil. Não havia ainda escalas de medição de sismos, mas a avaliar pelos estragos, o abalo terá atingido o grau 9 na escala de Richter. Quanto à localização do epicentro, julga-se que tenha sido na Crista de Gorringue, um maciço montanhoso submarino a umas 120 milhas a sudoeste do cabo de São Vicente – aliás, como o do forte abalo de 1969, de que os teus avós, se calhar, já te falaram (se não o fizeram, puxa tu pelo assunto…).

Retirado de: https://visao.sapo.pt/visaojunior/2019-10-31-como-foi-o-terramoto-de-1755/



segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

S. Martinho - Atividade BE Pólo de Colares com Pré-escolar

 A Lenda 



São Martinho foi um cavaleiro, um monge e um santo. É capaz de trazer o Verão ao Outono e, graças a ele, todos os anos comemos castanhas. Descobre a história por trás do Dia de São Martinho, que se celebra a 11 de Novembro. 
Corria o ano de 337, no século IV, e um Outono duro e frio assolava a Europa. Reza a lenda que um cavaleiro gaulês, chamado Martinho, tentava regressar a casa quando encontrou a meio do caminho, durante uma tempestade, um mendigo que lhe pediu uma esmola. O cavaleiro, que não tinha mais nada consigo, retirou das costas o manto que o aquecia, cortou-o ao meio com a espada, e deu-o ao mendigo. Nesse momento, a tempestade desapareceu e um sol radioso começou a brilhar.

O milagre ficou conhecido como «o verão de São Martinho». Desde então, por altura de novembro, o ríspido tempo de outono vai embora e o sol ilumina-se no céu, como aconteceu quando o cavaleiro ofereceu o manto ao mendigo. É por causa desta lenda que, todos os anos, festejamos o Dia de São Martinho a 11 de novembro. O famoso cavaleiro da história era um militar do exército romano que abandonou a guerra para se tornar num monge católico e fazer o bem. São Martinho foi um dos principais religiosos a espalhar a fé cristã na Gália (a atual França) e tornou-se num dos santos mais populares da Europa! Diz-se que protege os alfaiates, os soldados e cavaleiros, os pedintes e os produtores de vinho.

Foi a 11 de novembro que São Martinho foi sepultado na cidade francesa de Tours, a sua terra natal e é por esse motivo que a data foi a escolhida para celebrar o Dia de São Martinho. Além de Portugal, também outros países festejam este dia. Em França e Itália, à semelhança de Portugal, comem-se castanhas assadas. Já em Espanha, faz-se a matança de um porco, e na Alemanha acendem-se fogueiras e organizam-se procissões.



Os alunos visionaram a lenda, cantaram-se canções alusivas à comemoração do dia do Santo e da tradição das castanhas, coloriram  imagens de ouriços de castanha e visitaram a Biblioteca da EBI de Colares.



Projeto NEWTON GOSTAVA DE LER Lançar a sonda 2021


 O homem sempre observou o céu, mesmo antes de saber ou poder explicá-lo. As observações a olho nu possibilitaram a descoberta dos planetas Mercúrio, Vénus, Marte, Júpiter e Saturno. A utilização da luneta, pelo astrónomo Galileo Galilei, para observar os corpos celestes, no século XVII, foi um marco na Astronomia e permitiu entre outras descobertas, confirmar a teoria heliocêntrica que defendia que o Sol era o centro do sistema. Com o passar do tempo, os telescópios foram ficando cada vez mais potentes, permitindo a descoberta de outros planetas, satélites e anéis. Hoje, são bem conhecidos: o telescópio Hubble, colocado em órbita em 1990, tendo, por isso, a grande vantagem da luz não lhe chegar com interferências da atmosfera da Terra; e os observatórios Monte Palomar, na Califórnia, e ALMA, no Chile, composto por 66 antenas de alta precisão. O avanço tecnológico das missões espaciais e das naves, responsáveis por enviar as sondas ao espaço, possibilitou obter informações adicionais a respeito dos corpos celestes. Uma sonda carrega um grande número de instrumentos científicos que recolherão informações a respeito do objeto em estudo e do espaço que o circunda. As sondas podem passar perto, ficar em órbita em redor do objeto e até pousar na sua superfície. Para “aterrar” nos corpos celestes a analisar e para fazer a reentrada em segurança, é necessário que a sonda tenha um sistema de “aterragem”, que é diferente em cada tipo de sonda. Estes podem incluir escudos térmicos, airbags e pára-quedas. . As amostras recolhidas são analisadas e armazenadas e os dados enviados para a Terra através de ondas rádio.

Lançar a Sonda na Biblioteca: