as ideias florescem

domingo, 19 de setembro de 2010

1.º aniversário Casa das Histórias Paula Rego (18 setembro)

Paula Rego

Paula Figueiroa Rego nasceu em 1935 em Lisboa. As memórias mais marcantes são da casa dos avós paternos, onde costumava ficar sempre que os progenitores estavam em Inglaterra. Ali, os gansos, patos, pintos e galinhas ajudavam-na a passar o tempo. Além disto, desenhava muito. À medida que o fazia, as histórias cresciam dentro de si, vindo a sugerir novas narrativas como as que hoje se constroem a partir dos seus quadros. “A obra de Paula Rego é muito pessoal, são coisas com que ela brincava quando era pequenina”, diz Maria José Palla, fotógrafa e professora universitária.
A pintura sempre lhe serviu para expressar emoções: medo, injustiça, inveja ou terror. Oriunda de uma família da alta burguesia, frequenta a St. Julian’s School, no Estoril. Ao reconhecerem o seu talento para a pintura, os professores incentivam-na a prosseguir. Não se avizinhava coisa fácil. Em Portugal, era uma carreira que estava destinada a homens ou a jovens de sociedade, enquanto breve devaneio diletante, antes de se tornarem esposas e mães.
Em 1954 Paula Rego parte para Londres, onde frequenta a Slade School of Art. O fim dos estudos determina outro futuro. Paula Rego conhece o pintor inglês Victor Willing, com quem casa, e aprende a fazer “arte de adulto”, como chama à pintura de cavalete. Opta por viver em Inglaterra, embora exponha regularmente em Portugal.

E o que lhe apetece é contar histórias em pintura.






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