as ideias florescem

quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

HALLOWEEN






Halloween, ou Dia das Bruxas, é uma celebração popular de culto aos mortos comemorada anualmente no dia 31 de Outubro. 

O termo tem origem na expressão inglesa “All Hallow’s Eve” (Véspera de Todos os Santos), pois é comemorado um dia antes do feriado de 01 de Novembro. A cultura de celebração do Halloween é muito forte em países de língua anglo-saxónica, sobretudo nos Estados Unidos. Com o tempo, o feriado ganhou popularidade e hoje é comemorado, ainda que em menor escala, em grande parte do mundo. A tradição do Halloween foi levada pelos irlandeses para os Estados Unidos da América, onde a data é considerada feriado.

Origem do Halloween

Acredita-se que a maioria das tradições de Halloween tenham tido origem nos antigos festivais celtas chamados Samhaim, que marcavam a passagem de ano e a chegada do Inverno. Para os celtas, o início do Inverno representava a aproximação entre o mundo e o “Outro Mundo”, onde vivem os mortos. Os celtas acreditavam que os mortos regressavam para visitar as suas casas e que as assombrações surgiam para amaldiçoar os seus animais e as suas colheitas. Todos os símbolos que hoje são característicos do Halloween eram formas utilizadas pelos celtas para afastar esses maus espíritos.

Simulacro - A TERRA TREME 5 de Novembro

O exercício nacional A TERRA TREME realiza-se no próximo dia 5 de novembro de 2021, pelas 11h05.

Esta iniciativa promovida pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil é dinamizada e implementada na RAM através do projeto Educação para a Segurança e Prevenção de Riscos (ESPR), uma parceria entre a Secretaria Regional de Educação Ciência e Tecnologia, e o Serviço Regional de Proteção Civil.  Este exercício pretende alertar para o risco sísmico e para a importância de comportamentos simples de proteção a adotar nessa situação. O exercício tem a duração de apenas 1 minuto, durante o qual os participantes são convidados a executar os 3 gestos que salvam: BAIXAR, PROTEGER E AGUARDAR 

Este ano, e tendo em conta as restrições impostas pela pandemia, após o minuto de duração do sismo, não se fará a evacuação para o exterior (caso estejam no interior). Caso já estejam no exterior, no intervalo, não deverão entrar! Deverão dirigir-se para um local amplo sem risco de queda de estruturas. Lembramos que não deverão utilizar o alarme de abrigo instituído na escola, para não criar confusão. O procedimento de abrigo não é o mesmo que o de sismo. 

Deverão utilizar para o início do exercício a hora 11h05 e imaginar que o sismo dura 1 minuto. Todos os elementos que participem podem guiar-se pela hora do telemóvel para começarem ao mesmo tempo. 

 E a Terra tremeu na Biblioteca






1 de Novembro - O Terramoto de 1755


É claro que já ouviste falar do Terramoto. Do Terramoto com «T» grande. Esse, o de 1755. Se calhar, até já sentiste sismos pequenos, dos muitos que ocorrem quando duas placas tectónicas se afastam ou aproximam uma da outra. E, nesse caso, assustaste-te um bocadinho. Mas nada que se compare ao grande terror experimentado pelos habitantes de Lisboa e do Sul de Portugal naquela manhã de 1 de novembro de 1755,  há mais de 260 anos. Nadinha, mesmo!

Agarra-te bem e escuta. Nesse Dia de Todos os Santos, feriado religioso, quase todos os moradores de Lisboa tinham ido à missa e deixado as lareiras acesas em casa. Estava frio e, além disso, naquele tempo em que ainda não havia gás nem eletricidade, as lareiras serviam sobretudo para cozinhar. As panelas tinham ficado ao lume porque almoçava-se cedo. E foi então que, de repente, aí pelas nove e meia, o chão começou a tremer assustadoramente e se ouviu um ronco sinistro a sair das entranhas da terra. Os prédios (alguns de quatro ou cinco andares) desabavam, abriam-se fendas nas ruas, havia pessoas que eram engolidas soltando gritos.

Imagina o pesadelo! E durou uns intermináveis seis minutos.

Agora, o ‘tsunami’!

Quando aquilo parou já havia mortos e ruínas por todo lado. Mas mais desgraças estavam para acontecer. Ao longo da manhã fizeram-se sentir fortes réplicas ao sismo, enquanto as ruínas ardiam, pois o fogo das lareiras transmitira-se às vigas de madeira que suportavam os telhados. O incêndio duraria alguns dias, pois como não havia bombeiros como hoje, as pessoas, aterrorizadas e sem meios de combate às chamas, não tinham mãos a medir. E, para que nenhum elemento sinistro faltasse neste autêntico «filme» de terror, um tsunami da altura de um prédio de três andares abateu-se daí a pouco sobre a Baixa lisboeta. Muitos dos que não morreram esmagados ou engolidos perderam a vida queimados, sufocados ou afogados. Um autêntico inferno! Foi o maior sismo de que há memória em Portugal.

Segundo as estimativas, terão morrido em Lisboa pelo menos 10 mil pessoas, mas há quem fala de 30 mil. Não havia ainda escalas de medição de sismos, mas a avaliar pelos estragos, o abalo terá atingido o grau 9 na escala de Richter. Quanto à localização do epicentro, julga-se que tenha sido na Crista de Gorringue, um maciço montanhoso submarino a umas 120 milhas a sudoeste do cabo de São Vicente – aliás, como o do forte abalo de 1969, de que os teus avós, se calhar, já te falaram (se não o fizeram, puxa tu pelo assunto…).

Retirado de: https://visao.sapo.pt/visaojunior/2019-10-31-como-foi-o-terramoto-de-1755/



segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

S. Martinho - Atividade BE Pólo de Colares com Pré-escolar

 A Lenda 



São Martinho foi um cavaleiro, um monge e um santo. É capaz de trazer o Verão ao Outono e, graças a ele, todos os anos comemos castanhas. Descobre a história por trás do Dia de São Martinho, que se celebra a 11 de Novembro. 
Corria o ano de 337, no século IV, e um Outono duro e frio assolava a Europa. Reza a lenda que um cavaleiro gaulês, chamado Martinho, tentava regressar a casa quando encontrou a meio do caminho, durante uma tempestade, um mendigo que lhe pediu uma esmola. O cavaleiro, que não tinha mais nada consigo, retirou das costas o manto que o aquecia, cortou-o ao meio com a espada, e deu-o ao mendigo. Nesse momento, a tempestade desapareceu e um sol radioso começou a brilhar.

O milagre ficou conhecido como «o verão de São Martinho». Desde então, por altura de novembro, o ríspido tempo de outono vai embora e o sol ilumina-se no céu, como aconteceu quando o cavaleiro ofereceu o manto ao mendigo. É por causa desta lenda que, todos os anos, festejamos o Dia de São Martinho a 11 de novembro. O famoso cavaleiro da história era um militar do exército romano que abandonou a guerra para se tornar num monge católico e fazer o bem. São Martinho foi um dos principais religiosos a espalhar a fé cristã na Gália (a atual França) e tornou-se num dos santos mais populares da Europa! Diz-se que protege os alfaiates, os soldados e cavaleiros, os pedintes e os produtores de vinho.

Foi a 11 de novembro que São Martinho foi sepultado na cidade francesa de Tours, a sua terra natal e é por esse motivo que a data foi a escolhida para celebrar o Dia de São Martinho. Além de Portugal, também outros países festejam este dia. Em França e Itália, à semelhança de Portugal, comem-se castanhas assadas. Já em Espanha, faz-se a matança de um porco, e na Alemanha acendem-se fogueiras e organizam-se procissões.



Os alunos visionaram a lenda, cantaram-se canções alusivas à comemoração do dia do Santo e da tradição das castanhas, coloriram  imagens de ouriços de castanha e visitaram a Biblioteca da EBI de Colares.



Projeto NEWTON GOSTAVA DE LER Lançar a sonda 2021


 O homem sempre observou o céu, mesmo antes de saber ou poder explicá-lo. As observações a olho nu possibilitaram a descoberta dos planetas Mercúrio, Vénus, Marte, Júpiter e Saturno. A utilização da luneta, pelo astrónomo Galileo Galilei, para observar os corpos celestes, no século XVII, foi um marco na Astronomia e permitiu entre outras descobertas, confirmar a teoria heliocêntrica que defendia que o Sol era o centro do sistema. Com o passar do tempo, os telescópios foram ficando cada vez mais potentes, permitindo a descoberta de outros planetas, satélites e anéis. Hoje, são bem conhecidos: o telescópio Hubble, colocado em órbita em 1990, tendo, por isso, a grande vantagem da luz não lhe chegar com interferências da atmosfera da Terra; e os observatórios Monte Palomar, na Califórnia, e ALMA, no Chile, composto por 66 antenas de alta precisão. O avanço tecnológico das missões espaciais e das naves, responsáveis por enviar as sondas ao espaço, possibilitou obter informações adicionais a respeito dos corpos celestes. Uma sonda carrega um grande número de instrumentos científicos que recolherão informações a respeito do objeto em estudo e do espaço que o circunda. As sondas podem passar perto, ficar em órbita em redor do objeto e até pousar na sua superfície. Para “aterrar” nos corpos celestes a analisar e para fazer a reentrada em segurança, é necessário que a sonda tenha um sistema de “aterragem”, que é diferente em cada tipo de sonda. Estes podem incluir escudos térmicos, airbags e pára-quedas. . As amostras recolhidas são analisadas e armazenadas e os dados enviados para a Terra através de ondas rádio.

Lançar a Sonda na Biblioteca: